Popularizadas nos últimos anos, as startups são empresas que possuem um perfil diferente de negócio. Em 2020, o Brasil já contabilizava 13.400 startups registradas e, com suas características de replicabilidade e inovação, o cenário é para que esse número continue a crescer.
Mas antes de investir nesse negócio, é importante compreender o que é uma startup, se a sua ideia condiz com uma e como tirá-la do papel! Pensando nisso, nós preparamos um artigo para que não reste dúvidas sobre o assunto. Acompanhe!
O que é startup?
Uma startup pode ser entendida como um negócio que tende à inovação. Seu principal objetivo é solucionar um problema! No Brasil, o formato também é caracterizado por empresas que possuem uma cultura jovem e inovadora.
Nubank, Uber e Airbnb são alguns exemplos! Com o desenvolvimento de soluções inovadoras, esses nomes representam o propósito desse novo perfil de negócio: mudar o padrão do mercado. Foi assim que um cartão de crédito surgiu sem, necessariamente, estar vinculado a um banco físico, proporcionando ao cliente mais controle e autonomia sobre suas ações bancárias por meio do celular. E quem ofereceu essa mudança foi a Nubank!
Outro exemplo é a Uber. Não é mais necessário realizar ligações para chamar um táxi, é possível se locomover por um preço menor por meio de um aplicativo de celular. A inovação consiste na ligação entre tecnologia e uma solução para o cliente.
Algumas pessoas se confundem e podem supor que a startup é uma empresa pequena em fase inicial de desenvolvimento. Mas, para Steve Blank, empreendedor no Vale do Silício, isso é um equívoco. Para Blank, as startups são organizações que buscam um modelo de negócio replicável e escalável.
Em outras palavras, as startups apresentam uma metodologia de produção que pode ser replicada a outros negócios. E escalável porque a receita pode crescer rapidamente enquanto o custo operacional cresce de maneira mais lenta.
Assim, startup é uma forma de organização que busca entregar uma solução inovadora, replicável e escalável.
Como funciona uma startup?
A startup funciona por meio da inovação e para inovar. Além disso, ter foco em entender o seu cliente e a melhoria da sua experiência também caminham junto com esse formato de negócio!
Desta forma, realizar pesquisas com o intuito de compreender cenários em relação ao cliente com a aplicação de métodos ágeis costumam ser tarefas rotineiras nos projetos.
Além disso, o que gera valor em uma startup é a ligação dela com a validação inovadora e conquistada no processo de pesquisa. A inovação e as mudanças podem ser totalmente disruptivas ou somente uma melhoria simples de algo que já existe. Isso vai depender dos estudos e resultados que a empresa adquirir.
Como tirar essa ideia do papel?
Caso você tenha uma ideia que condiz com as características mencionadas, é válido começar a pensar em passos para tirar ela do papel. É importante, primeiro, que o empreendedor valide sua ideia para que depois comece a colocá-la em prática.
Ou seja, é necessário saber se a ideia condiz com um modelo de startup ou não, e uma forma é validar se essa futura empresa apresenta quatro características fundamentais:
- inovação;
- contexto de incertezas;
- modelo escalável e
- replicável.
Após compreender as características e, com isso, validar se a sua ideia é uma startup, é o momento de colocá-la em prática.
Para que isso seja feito, é interessante entender o mercado, o modelo de funcionamento da empresa, envolver a tecnologia e, por fim, realizar pesquisas e investimentos. Todos esses passos são válidos para começar uma startup.
Entender o mercado
Em uma startup, é importante saber quem é o seu público e suas necessidades. Esses fatores podem determinar a capacidade de crescimento da empresa. Uma das opções para entendimento do mercado, é lançar uma versão gratuita, e realizar testes e pesquisa com o público, antes do lançamento oficial.
O lançamento da versão gratuita é chamado de fase beta e tem como objetivo aprimorar o entregável. Assim, os próprios consumidores do teste e futuros clientes podem apontar erros e validar as funcionalidades do que está sendo entregue.
Após entender o mercado, é o momento de definir em qual modelo de negócio sua startup se encaixa.
Modelos para startups
Quando se fala em startup, o modelo de negócio é um dos principais fatores, pois ele diz respeito à como a empresa cria, entrega e captura valor para o cliente. Entretanto, também se faz necessário um plano de negócio, que é o planejamento que deve ser feito para identificar a viabilidade da empresa e, assim, prevenir riscos. E os dois são essenciais para você começar a investir em uma startup!
Como citamos acima, o modelo de negócio é importante para que o produto e/ou serviço, público alvo e transação comercial estejam alinhados e fazendo sentido para todos os envolvidos.
Desta forma, a escolha do modelo de negócio é fundamental para que a startup tenha sucesso. Entre os modelos de negócio temos o:
- modelo de público,
- de receita e
- de negócio.
O modelo de público diz respeito a quem irá consumir como, por exemplo, o B2B (business to business) e o B2C (business to consumer).
O B2B é quando a empresa faz negócios com outras empresas e o B2C é quando a empresa faz negócio com o consumidor final.
Já o modelo de receita é como o negócio irá realizar a venda.
Os modelos de receitas podem ser premium (após a compra, o acesso ao serviço/produto é liberado totalmente); freemium (parte do entregável é gratuita para experimentação) ou assinatura (acesso contínuo enquanto o pagamento acontece simultaneamente).
Podemos resumir, então, os principais modelos de receita para uma startup como a venda direta para o cliente, o acesso de uma parte de forma gratuita e, por fim, a assinatura quando há um valor fixo para acessar o serviço/produto.
Por fim, temos os modelos de negócios para startups. Os mais comuns são o SaaS (software como serviço); o marketplace (plataforma tecnológica que conecta produtos/serviços, compradores e ofertantes) e o e-commerce (comércio e transação comercial feitos por meio de um equipamento eletrônico).
Envolver a tecnologia no processo
Por conta dos modelos apresentados acima, é fácil compreender como as startup se apoiam tanto em tecnologia e inovação. A essência desse tipo de negócio é a implementação de tecnologias para mudar padrões de mercado e, assim, inovar.
Ou seja, envolver a tecnologia no processo de criar uma startup é fundamental para o começo do negócio e sua respectiva expansão. Isso porque ela é uma aliada ao lado da constante busca por inovação.
Atualmente, inovações tecnológicas possibilitam criar e expandir negócios com agilidade e eficiência, um exemplo disso é a computação em nuvem. Isso significa permitir que ferramentas tecnológicas colaborem para a produção de valor.
Pesquisas e investimentos internos
Após envolver a tecnologia em sua ideia de negócio, é importante começar a realizar as pesquisas e os investimentos com a equipe. Isso significa que uma startup está sempre buscando melhorias internas, com e para os colaboradores.
Essa constante busca por melhorias é uma das características desse tipo de negócio. As mudanças podem ser tanto na entrega do seu produto/serviço quanto internamente com os colaboradores.
Vale a pena ressaltar que as startups são conhecidas pelo espírito jovem e a versatilidade de carreiras. Transformações são muito relevantes para esse negócios. Com isso, após realizar pesquisas internas de opinião, é o momento de investir para que os processos mudem.
Por fim…
Podemos resumir que após validação da sua ideia, é preciso seguir alguns passos para montar a sua startup. E isso significa compreender o mercado e pensar em qual dos modelos apresentados se relaciona melhor com a sua ideia.
Manter pesquisas de opinião e investir em equipe e profissionais qualificados também é essencial. Com esses pontos em mente, o empreendedor pode começar a planejar e organizar a sua startup. O seu negócio inovador.
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