A internet permite contato com diversas pessoas de diferentes lugares – o que possibilita o alcance de um novo público para a venda de produtos e serviços. Assim, nasceram negócios online que apresentam formas distintas de vender, isso fica nítido com a diferença entre marketplace e e-commerce.
Ao abrir um negócio online, é preciso entender a diferença entre cada um desses modelos de vendas e, assim, escolher qual faz mais sentido para o empreendimento. Por outro lado, também é possível expandir um negócio físico para o digital utilizando o modelo de e-commerce ou de marketplace para alcançar mais pessoas.
Para que você entenda quais as diferenças entre um marketplace e um e-commerce, nós preparamos esse artigo exclusivo. Confira!
O que é e-commerce?
O e-commerce, ou comércio eletrônico em português, é uma loja online em que todo o processo, desde a venda até a finalização da compra, acontece no meio digital.
Algumas pessoas podem achar que, por conta dessa definição, qualquer venda por meio da internet é um e-commerce, mas isto é um equívoco.
Isso porque esse tipo de comércio apresenta todo o processo de exposição (marketing), venda (contato com a equipe comercial) e pagamento (formas de pagamento) daquele serviço/produto.
De acordo com o site ecommercebrasil, “o e-commerce é uma loja online tradicional em que uma marca comercializa suas mercadorias virtualmente”. Então, a marca é comercializada e todas as etapas estão inseridas nesse contexto digital, desde a venda até a compra.
O e-commerce apresenta o contato direto entre a loja e o cliente, então estamos falando apenas sobre uma empresa que está vendendo para alguém, seja revendedor, fabricante ou o cliente final.
Exemplos de e-commerce
Para exemplificar a teoria, podemos dar exemplos de e-commerce bastante famosos e que provavelmente você já conhece e até realizou uma compra com eles, como:
- as Lojas Americanas;
- as Casas Bahia e
- a Magazine Luiza.
O exemplo de maior sucesso atualmente de e-commerce é a Magazine Luiza. E ela tem tudo a ver com o que queremos te contar nesse artigo: que é possível migrar do físico para o digital e obter sucesso.
Por mais que a loja tenha começado fora do ambiente digital, hoje em dia, as vendas nos canais digitais representam 53% das vendas totais da empresa, ou seja, mais da metade da receita gerada pela Magalu vem do ambiente digital.
Expandir um negócio físico para o digital pode ser o que a sua empresa precisa para conquistar novos clientes. Caso queira saber mais sobre como dar esse passo, nós temos um artigo sobre.
O mais interessante é que as vendas da empresa Magazine Luiza não se limitam ao estilo de venda do e-commerce. Isso porque a rede Magalu já abre espaço para que as transações comerciais também sejam feitas por meio de marketplace.
O que é marketplace?
O marketplace é uma espécie de shopping virtual, ou seja, um espaço em que pessoas podem vender seus produtos e serviços, em que há diversas marcas e lojas e diversos tipos de públicos.
Em um marketplace, há várias lojas sendo expostas, então acontece uma oferta muito mais ampla de itens. Podemos dizer que esse tipo de modelo de negócio é uma plataforma que reúne várias empresas.
Então, o marketplace é a conexão entre compradores e vendedores, é um meio digital e uma plataforma que serve como ponto de contato entre quem deseja vender, o que, por quanto e quem deseja comprar.
A Magalu, por exemplo, disponibiliza uma parte de seu site para que as pessoas anunciem seus produtos (marketplace) e também realiza a venda da sua própria produção diretamente com o cliente (e-commerce).
Exemplos de marketplace
Outros exemplos de marketplace são o Mercado Livre, a OLX e a Amazon. Porém esse modelo de negócios não se limita apenas aos produtos, o Airbnb oferece um serviço de hotelaria em formato de marketplace.
Isso porque a plataforma disponibiliza um espaço para que pessoas anunciem suas casas, pousadas, locais de descanso e lazer, para que os usuários possam avaliar se vão ou não alugar uma estadia por um determinado tempo.
A Uber, aplicativo de locomoção, também é um bom exemplo, pois utiliza o formato de marketplace e oferece um serviço. Por fim, o último exemplo é o aplicativo iFood, ele também utiliza o marketplace, uma vez que é uma “ponte” entre quem deseja vender os alimentos e quem deseja comprar com maior custo benefício.
Diferenças entre marketplace e e-commerce
Como podemos ver, por mais que ambos estejam no meio digital, o marketplace e o e-commerce são diferentes, enquanto um é uma espécie de shopping online, o outro é uma loja virtual.
Essa pode ser entendida como a principal diferença entre marketplace e e-commerce, mas há outras como o investimento, a visibilidade e a segurança de dados.
Com o detalhamento dessas diferenças, podemos visualizar melhor os prós e contras de ambas as formas de vender pela internet. Confira abaixo os detalhes de cada uma das distinções mencionadas.
Investimento
O investimento para começar um e-commerce é diferente do marketplace, isto porque o empreendedor vai precisar contratar uma plataforma online e arcar com todos os valores de investir nesta tecnologia.
Por outro lado, ao utilizar um marketplace, não é preciso se preocupar com essa questão, já que a responsabilidade da infraestrutura digital não fica sob a responsabilidade de quem está vendendo diretamente, e sim com quem disponibiliza a plataforma.
Visibilidade
Muitas vezes quem começa um e-commerce pode encontrar dificuldades ao tentar alcançar um grande público rapidamente.
Até porque ao entrar no mercado com uma loja virtual, ser notado diante de tanta concorrência é difícil e fica complicado obter visibilidade de forma rápida.
Com o marketplace é diferente, pois é possível usufruir da presença online de outra empresa e, assim, conseguir ser visível de forma mais rápida e para um público grande, garantindo a visibilidade logo no começo do negócio.
Segurança de Dados
A segurança de dados é muito importante no atual momento devido a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.
Então, durante as transações e pagamentos online, um e-commerce precisa garantir a segurança das informações que são coletadas do cliente.
Isso significa que é preciso investir em uma plataforma e mecanismos que protejam os dados, evitando a vulnerabilidade das informações.
Por outro lado, em um marketplace, quem fica responsável por isso é a empresa que disponibiliza o espaço para a venda, ou seja, de quem administra o shopping virtual.
Os prós e contras
Os benefícios, que também podemos chamar de prós, de um e-commerce, é que o site é do próprio empreendedor e o lucro fica destinado apenas a ele.
Por outro lado, o contra é que esse retorno pode demorar para vir, devido a dificuldade de visibilidade e maior investimento com o início da empresa.
Os contras de um marketplace é que o empreendedor vai precisar pagar uma taxa de comissão a empresa que administra a plataforma, ela é referente a cada venda realizada e varia de site para site.
Por outro lado, o pró de um marketplace é que, como percebemos, pode ser mais fácil e rápido obter lucro do que com um e-commerce.
Em resumo…
A principal diferença entre marketplace e e-commerce é o espaço digital que vai ser vendido, enquanto um é, respectivamente, uma plataforma gerenciada por um terceiro, o outro é um site próprio do empreendedor.
Além disso, há diferença de investimento, visibilidade e responsabilidade pela segurança de dados.
Por isso, caso você queira abrir um negócio, é preciso primeiro analisar quais as características da sua empresa e ver qual modelo é mais adequado para você, pensando em quanto precisará investir e qual visibilidade vai precisar nos primeiros meses de vendas.
Agora que entendeu todas as diferenças, conheça a contabilidade online da Contabilivre, que reúne os melhores especialistas em abertura de empresas.